Polícia Federal prende funcionário da Caixa envolvido em fraude do Bolsa Família no Rio de Janeiro

Na última sexta-feira, a Polícia Federal realizou a prisão em flagrante de um funcionário da Caixa Econômica Federal (CEF) por estar envolvido em uma fraude relacionada à concessão de benefícios assistenciais do Bolsa Família. O ocorrido se deu na agência da Penha, situada na zona norte do Rio de Janeiro. No entanto, apenas nesta segunda-feira, a Polícia Federal tornou pública a prisão do indivíduo.

A investigação apontou que o funcionário em questão estava alterando informações de acesso e realizando saques de valores provenientes de contas beneficiárias do programa Bolsa Família. Através do apoio da equipe de Cibersegurança da própria Caixa Econômica, o suspeito foi identificado em ação dentro das dependências da agência bancária.

A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos da Polícia Federal foi responsável pelas investigações e pela prisão do suspeito. Durante a audiência de custódia realizada na 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, a prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva.

Após essa determinação judicial, o funcionário da Caixa foi encaminhado ao sistema penitenciário, onde permanecerá até o julgamento de seu caso. Ele agora irá responder pelo crime de furto mediante fraude, cuja pena máxima pode chegar a até 8 anos de prisão.

A Caixa Econômica Federal informou que está cooperando com as autoridades competentes e salienta que segue comprometida com a transparência e a lisura em suas atividades. Além disso, a instituição afirmou que sua equipe de Cibersegurança continuará vigilante na prevenção e no combate a possíveis crimes cibernéticos.

A ação da Polícia Federal e a prisão desse funcionário fraudulentos são de extrema importância para garantir a integridade do programa Bolsa Família e a correta distribuição dos recursos destinados às pessoas em situação de vulnerabilidade social. Espera-se que esse tipo de prática ilegal seja coibida e que os responsáveis sejam devidamente punidos. Portanto, é fundamental que as investigações continuem e que medidas preventivas sejam adotadas para evitar cenários semelhantes no futuro.

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