Dentre as oito classes de despesas que compõem o IPC-S, quatro apresentaram variação positiva. Destaca-se o aumento na classe de Educação, leitura e recreação, que passou de -2,76% para -1,59%, impulsionada pela queda no preço das passagens aéreas, que passou de -16,36% para -11,36%.
Outras classes de despesas que registraram aumento foram Transportes (0,39% para 0,95%), Alimentação (-0,84% para -0,68%) e Comunicação (0,03% para 0,06%). Nesses casos, destacam-se a alta no preço da gasolina (1,24% para 2,75%), a redução no preço das hortaliças e legumes (-6,87% para -4,91%) e a queda no preço dos serviços de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,23% para -0,12%).
Por outro lado, houve uma desaceleração nas classes de Saúde e cuidados pessoais (0,36% para 0,03%), Despesas diversas (-0,06% para -0,18%), Vestuário (-0,25% para -0,36%) e Habitação (0,51% para 0,46%). Essa desaceleração ocorreu principalmente nos preços dos artigos de higiene e cuidado pessoal (0,45% para -0,79%), nos serviços bancários (-0,05% para -0,24%), nos calçados infantis (1,80% para -0,07%) e nas tarifas de eletricidade residencial (2,42% para 2,07%).
Em relação às principais influências para o IPC-S na primeira quadrissemana de setembro, destaca-se o aumento no preço da gasolina (1,24% para 2,75%), seguido pelas tarifas de eletricidade residencial (2,42% para 2,07%), plano e seguro de saúde (0,61% para 0,61%), óleo diesel (6,92% para 11,36%) e automóveis novos (0,64% para 0,74%). Por outro lado, as maiores influências negativas vieram das passagens aéreas (-16,33% para -11,30%), mamão papaya (-15,15% para -19,93%), batata-inglesa (-15,21% para -13,70%), leite tipo longa vida (-1,42% para -3,64%) e etanol (-5,17% para -4,31%).
Esses dados apontam para uma leve recuperação dos preços ao consumidor, com algumas classes de despesas apresentando variação positiva. Os preços dos combustíveis continuam sendo uma das principais influências para o IPC-S, que acumula alta nos últimos 12 meses.
