Uma das questões abordadas foi o aumento das emissões globais de gases com efeito estufa, que ameaçam vidas e meios de subsistência devido às mudanças climáticas, perda de biodiversidade, poluição, seca, degradação do solo e desertificação. Os líderes concordaram que esses desafios afetam desproporcionalmente as mulheres, as crianças e os mais vulneráveis.
O documento também destaca a importância de encontrar modelos de desenvolvimento que implementem transições sustentáveis, inclusivas e justas em escala global, sem deixar ninguém para trás. Os líderes reconhecem a necessidade de ações concretas para acelerar um crescimento forte, sustentável, equilibrado e inclusivo.
Em relação aos conflitos, os líderes expressaram preocupação com o sofrimento humano e o impacto adverso das guerras e conflitos em todo o mundo. Especificamente, mencionaram a guerra na Ucrânia e concordaram que todos os estados devem abster-se de ameaçar o uso da força ou procurar adquirir território contra a integridade territorial, soberania ou independência de outro estado. Além disso, destacaram a inadmissibilidade do uso ou ameaça de uso de armas nucleares.
A declaração também aborda a crise global e o compromisso com o trabalho digno e políticas de proteção social. Os líderes se comprometeram a aumentar os esforços para eliminar o trabalho infantil e o trabalho forçado ao longo das cadeias de valor globais. Também prometeram apoiar os trabalhadores migrantes e os refugiados, garantindo o respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais, independentemente de seu status migratório.
Por fim, os líderes reafirmaram o compromisso com o G20 como o principal fórum para a cooperação econômica global, baseado no consenso e na participação igualitária de todos os membros. Eles esperam se encontrar novamente no Brasil em 2024, na África do Sul em 2025 e nos Estados Unidos em 2026, no início do próximo ciclo.