Eleitores de Bolsonaro rejeitam vacinas infantis e criam movimento antivacinação no Brasil, indica pesquisa

Uma pesquisa recente revelou que uma parcela significativa dos eleitores de Bolsonaro não apenas rejeita as vacinas contra Covid-19, mas também as imunizações infantis que são aplicadas há décadas no Brasil. Os dados apresentados mostram que apenas 38,7% dos eleitores do ex-presidente concordam com a vacinação infantil contra Covid, enquanto esse número é de 76,4% entre os eleitores atuais de Bolsonaro. Esses números comprovam o estrago causado pelo bolsonarismo no debate público brasileiro.

A reportagem destaca que, em poucos anos de pandemia, os bolsonaristas conseguiram criar um movimento antivacinação de massa no país. Isso é preocupante, pois a cobertura vacinal, que já vinha caindo lentamente, agora sofre uma queda ainda maior devido à influência do bolsonarismo. Antes da pandemia, a rejeição à vacinação infantil era coisa de poucas pessoas com dinheiro e ideias fracas, mas hoje essa mentalidade ganhou força e se espalhou.

Além da disseminação de boatos sobre os supostos efeitos terríveis das vacinas contra Covid-19, a campanha antivacinação também ganhou força com o culto à personalidade de Bolsonaro. O texto lembra que o bolsonarismo simplesmente copiou e colou uma ladainha antivacinação que já existia na extrema direita global. É irônico pensar que essa influência global causa medo nesse pessoal que prega o nacionalismo.

O texto ressalta que é fundamental compreender que a vacinação é uma forma de proteção coletiva. A possibilidade de que pais brasileiros deixem de vacinar seus filhos contra sarampo ou paralisia infantil é desastrosa, pois cada criança a menos vacinada enfraquece a proteção coletiva. No caso do sarampo, por exemplo, que é altamente transmissível, é necessário uma cobertura vacinal altíssima para evitar a disseminação da doença.

Os danos causados pelo bolsonarismo no debate público brasileiro não acabam quando o presidente deixa o poder, pois suas influências antivacinação podem continuar a fazer vítimas entre os mais vulneráveis da sociedade por muito tempo. É fundamental combater essa mentalidade e conscientizar a população sobre a importância da vacinação, buscando garantir a saúde e o bem-estar de todos.

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