Aliança Global para Biocombustíveis é lançada na Cúpula do G20 com objetivo de fomentar produção sustentável e uso de biocombustíveis

Foi lançada neste sábado (9) na Cúpula do G20, em Nova Delhi, na Índia, a Aliança Global para Biocombustíveis, uma iniciativa que tem como objetivo fomentar a produção sustentável e o uso de biocombustíveis em todo o mundo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do evento ao lado de outros chefes de Estado.

A aliança conta com a participação dos três principais produtores de biocombustíveis do mundo: Brasil, Estados Unidos e Índia. Além disso, reúne 19 países e 12 organizações internacionais, e está aberta para novas adesões.

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Segundo o governo brasileiro, o lançamento dessa iniciativa é resultado do ambicioso programa indiano de biocombustíveis, que inclui desde a adoção de uma mistura de 20% de etanol na gasolina até a produção de biocombustíveis de segunda geração. O trabalho conjunto entre Brasil e Índia, tanto no nível governamental quanto no acadêmico, tecnológico e empresarial, foi fundamental para o desenvolvimento dessa política.

A Agência Internacional de Energia ressalta a importância da produção global de biocombustíveis sustentáveis triplicar até 2030, para que o mundo possa alcançar a meta de emissões líquidas zero até 2050.

Em nota, o governo brasileiro destaca que os biocombustíveis líquidos já forneceram mais de 4% do total de energia para o setor de transportes em 2022. A utilização de biocombustíveis na aviação e na navegação, com o objetivo de reduzir as emissões desses setores, aumentará a demanda e a necessidade de ampliação do número de fornecedores.

O Brasil é um dos grandes produtores e usuários de biocombustíveis há 40 anos e tem obtido excelentes resultados, principalmente no que diz respeito à criação de empregos e à redução das emissões no setor de transporte.

A Aliança Global para Biocombustíveis surge como um importante passo para impulsionar a produção e o uso de biocombustíveis em escala global, uma medida fundamental para mitigar os impactos do aquecimento global e reduzir a dependência de combustíveis fósseis. Com a adesão de países e organizações internacionais, espera-se que a aliança possa promover o desenvolvimento sustentável e contribuir para a transição para uma matriz energética mais limpa e renovável.

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