A fibrose cística é uma doença genética grave que afeta principalmente os pulmões e o sistema digestivo. Ela é caracterizada pelo excesso de produção de muco espesso no pulmão, o que leva a problemas respiratórios como inflamação brônquica e infecções pulmonares. Além disso, a doença também pode causar disfunção pancreática e afetar outros órgãos do trato digestivo.
O novo tratamento atua normalizando a produção e eliminação do muco das vias respiratórias, diminuindo a inflamação e melhorando a função pulmonar. Isso resulta em uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes, reduzindo as recorrências de infecções e exacerbações da doença.
A inclusão desse tratamento no SUS elimina a necessidade de judicialização, pois o Ministério da Saúde conseguiu viabilizar um preço compatível para a compra do medicamento. Atualmente, estima-se que cerca de 1,7 mil pessoas no Brasil sejam elegíveis para receber esse tratamento.
A medida faz parte da estratégia do Ministério da Saúde de garantir o acesso à saúde e ao tratamento adequado para todos os brasileiros. A pasta ressalta que o uso racional de tecnologias é essencial para garantir o direito à saúde dos pacientes.
A portaria que estabelece a inclusão desse tratamento no SUS foi assinada pela ministra Nísia Trindade, no Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística. A partir da data de publicação no Diário Oficial da União, o medicamento deve estar disponível em um prazo máximo de 180 dias.
Essa nova medida é uma conquista para os pacientes com fibrose cística e suas famílias, que agora terão acesso a um tratamento mais eficaz e que pode melhorar significativamente sua qualidade de vida. A inclusão desse medicamento no SUS é mais um passo importante na luta contra a doença e no apoio aos pacientes que sofrem com ela.
