Repórter São Paulo – SP – Brasil

Senador Magno Malta critica ativismo judicial, influência das ONGs e possível derrubada do marco temporal pelo STF.

O senador Magno Malta, em pronunciamento nesta segunda-feira (4), expressou sua preocupação com a ameaça à harmonia entre os três Poderes causada pelo ativismo judicial. Ele destacou a influência das organizações não governamentais sobre o governo e criticou a possibilidade de derrubada do marco temporal pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Magno Malta ressaltou que o marco temporal é essencial para o setor agropecuário e deve atender às demandas dos povos indígenas. Segundo o senador, a derrubada do marco temporal resultaria na divisão do país em pedaços enormes controlados por ONGs internacionais, como as patrocinadas por George Soros e os Rockefeller.

O senador também refutou as acusações contra o agronegócio, ressaltando que o setor é responsável por um quarto da balança comercial do país. Ele pediu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que se posicione contra a interferência de um Poder em outro.

Além disso, Magno Malta expressou sua solidariedade aos municípios do Nordeste prejudicados pela escassez de repasses do governo federal ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Ele destacou a importância do FPM para a sobrevivência de municípios de baixo potencial econômico. Malta ainda transmitiu a indignação dos prefeitos, que teriam sido enganados pelo governo em relação à melhoria do FPM.

O senador relatou casos em que funcionários públicos de prefeituras registraram boletins de ocorrência por não terem recebido seus salários. Ele responsabilizou o governo federal pelos problemas enfrentados pelos municípios e criticou as falsas promessas feitas aos prefeitos.

Na questão relacionada à pandemia de covid-19, Magno Malta elogiou a decisão do ministro do STF Cristiano Zanin, que extinguiu duas ações que questionavam a atuação do ex-presidente Jair Bolsonaro na aquisição de vacinas. O senador argumentou que a decisão de Zanin desmontou a narrativa de “genocídio” no governo anterior e considerou as vacinas contra a covid como um “experimento” que traz riscos à população.

Malta ressaltou que o Brasil foi o segundo país do mundo a iniciar a vacinação e defendeu que a pandemia não pode ser responsabilizada por todas as mortes ocorridas no país. Ele enfatizou que a morte é inevitável e criticou a associação de casos de morte por bala perdida com a covid.

Em seu pronunciamento, o senador Magno Malta enfatizou a importância do Senado cumprir seu dever constitucional de defender a harmonia entre os Poderes e expressou sua preocupação com influências externas sobre o governo. Ele também demonstrou solidariedade aos municípios prejudicados pelo baixo repasse do FPM e defendeu a decisão de Zanin em relação à atuação de Bolsonaro na aquisição de vacinas. No geral, Malta destacou sua preocupação em relação a diferentes temas atualmente em destaque na política brasileira.

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