Já na fase atual do programa, que não conta com a garantia do Tesouro e abrange as dívidas bancárias de quem ganha até R$ 20 mil mensais (Faixa 2), o Banco do Brasil já regularizou cerca de R$ 1,1 bilhão só pelo programa. Com a inclusão de outros públicos e a extensão dos benefícios, a renegociação de dívidas já chega a R$ 8,4 bilhões no conglomerado do banco.
Na semana passada, o Ministério da Fazenda deu início ao cadastro dos credores que têm direito a receber dívidas atrasadas da parcela da população que ganha até dois salários mínimos. O valor máximo da renegociação é de R$ 5 mil. Nesta fase do programa, além dos bancos, outras empresas, como as de serviços públicos e varejistas, também podem participar como credores.
A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, ressalta que a participação do banco nesta fase do Desenrola reforça o compromisso da instituição com o desenvolvimento econômico e social do país. Ela ainda destaca a adesão do mercado ao programa e afirma que o banco sempre acreditou no potencial do Desenrola.
Desde o lançamento da primeira fase de renegociação do Desenrola, ocorrido em julho, o conglomerado Banco do Brasil já regularizou cerca de R$ 8,4 bilhões em dívidas, sendo R$ 7,86 bilhões do próprio banco e R$ 554 milhões da Ativos S.A., empresa de recuperação de crédito do grupo. Com as condições estendidas, o Banco do Brasil já regularizou R$ 2,2 bilhões em dívidas de micro e pequenas empresas, além de R$ 4,5 bilhões de outras pessoas físicas.
Para participar da próxima fase do Desenrola, os credores têm até o dia 9 de setembro para se habilitarem na plataforma e atualizarem o valor da dívida presente no sistema, incluindo juros e correção monetária. Aqueles que não seguirem essas instruções ficarão de fora dessa etapa. O processo de habilitação dos credores e a validação das dívidas estão disponíveis no portal do programa.
No Faixa 1 do programa, podem se cadastrar as pessoas jurídicas de direito privado que tenham realizado a negativação de créditos inadimplidos nos birôs de crédito entre o início de 2019 e o fim de 2022, com a negativação vigente até 27 de junho deste ano.