Além disso, Gopinath também chamou a atenção para os riscos de que a inflação volte a ganhar força globalmente, especialmente devido aos preços dos alimentos. Embora a inflação tenha desacelerado em muitos países, ela ressaltou que o núcleo do índice e o segmento de serviços têm mostrado maior resistência. A autoridade do FMI explicou que, em diversos países, a inflação subjacente permanece robusta em um contexto de mercado de trabalho forte. Ela ressaltou que controlar totalmente a inflação e manter a força do mercado de trabalho ao mesmo tempo seria algo sem precedentes.
Embora Gopinath não tenha apresentado projeções atualizadas para a China, suas declarações chamaram a atenção para a desaceleração do país e seus possíveis impactos na economia global. O Fundo Monetário Internacional costuma monitorar de perto o desempenho dos principais países em desenvolvimento, como a China, devido ao seu peso na economia mundial.
É importante ressaltar que, apesar das preocupações com a desaceleração da China, essa situação também pode representar uma oportunidade para outros países importadores de commodities. Com a redução da demanda chinesa, esses países têm a chance de adquirir insumos a preços mais baixos, o que pode impulsionar suas economias.
No entanto, é necessário acompanhar de perto os desdobramentos da situação econômica chinesa, uma vez que a China desempenha um papel fundamental no comércio internacional e qualquer desaceleração significativa pode ter impactos nas economias de diversos países ao redor do mundo.