Além das prisões, foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão, e a Polícia Federal apreendeu cerca de R$ 1 milhão em espécie durante a ação. Os mandados foram cumpridos em municípios do Rio de Janeiro e no Espírito Santo, em endereços relacionados aos integrantes da organização criminosa que já haviam sido denunciados pelo Ministério Público.
Os presos são suspeitos de diversos crimes, incluindo homicídios, corrupção passiva e porte ilegal de armas de fogo. Segundo a investigação da Polícia Federal, eles fazem parte do grupo liderado por Capitão Guimarães, que é conhecido por ter um monopólio de pontos de jogo do bicho e bingos em áreas como a Ilha do Governador, Niterói, São Gonçalo e no Espírito Santo.
Vale ressaltar que essa não é a primeira vez que Guimarães é preso. Em dezembro do ano passado, ele foi detido sob suspeita de homicídio e estava cumprindo prisão domiciliar. A operação desta sexta-feira é um desdobramento dessa investigação.
A ação contou com a participação de cem policiais federais e contou com o apoio da Corregedoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro. É importante destacar que Guimarães é uma figura presente no Carnaval carioca, tendo sido presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro por dois mandatos, de 1987 a 1993 e de 2001 a 2007.
A prisão de Capitão Guimarães e de outros suspeitos envolvidos no jogo do bicho representa um importante avanço no combate a esse tipo de atividade ilegal. As investigações e operações conjuntas entre a Polícia Federal e o Ministério Público são fundamentais para desmantelar quadrilhas e coibir práticas criminosas que afetam a segurança e a ordem social do estado.
Espera-se que essa operação resulte em avanços significativos no combate ao jogo do bicho e colabore para a desarticulação de organizações criminosas responsáveis por esse tipo de atividade ilícita. A apreensão do dinheiro em espécie mostra o quanto essa atividade ilegal movimenta recursos financeiros expressivos, representando uma grave ameaça à ordem pública. A expectativa é que as prisões efetuadas e as provas coletadas durante a operação possam contribuir para a condenação dos envolvidos e a aplicação da justiça.
