O episódio de agressão, registrado em vídeo, ocorreu em 2022, em uma academia na capital paulista. Esse caso faz parte de um conjunto de nove processos em que o empresário é réu na Justiça de São Paulo.
As denúncias de estupro e agressões envolvendo Thiago Brennand vieram à tona após a divulgação do ataque contra Helena. Em setembro de 2022, o empresário fugiu para os Emirados Árabes Unidos, mas foi deportado de volta ao Brasil para responder pelos crimes pelos quais é acusado. Atualmente, Brennand está detido no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros.
O caso de agressão na academia foi o ponto de partida para outras acusações contra o empresário. Após a divulgação dos vídeos, pelo menos 11 mulheres procuraram o Ministério Público para relatar outras agressões.
Em outubro, a Justiça decretou a prisão de Brennand, que fugiu para Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Diante disso, a Justiça de São Paulo emitiu um mandado de prisão preventiva, que foi cumprido pela Polícia Federal no país árabe.
No início de abril de 2023, a defesa do empresário solicitou a revogação dos mandados de prisão para permitir o retorno dele ao Brasil. Contudo, o Tribunal de Justiça de São Paulo negou o pedido.
Em 16 de abril deste ano, o Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que a extradição de Brennand foi autorizada pelos Emirados Árabes. Assim, o empresário seria enviado ao Brasil para que a Justiça pudesse prendê-lo, conforme os mandados de prisão preventiva. No dia seguinte, ele foi preso e enviado ao Brasil, chegando no dia 24 de abril.
Atualmente, Thiago Brennand está detido no Centro de Detenção Provisória I de Pinheiros, na capital paulista, aguardando o desenrolar dos processos que enfrenta.
Este caso chocou a sociedade e levanta discussões sobre a importância da punição de crimes cometidos contra mulheres. A audiência que ocorrerá hoje será mais um passo na busca por justiça para Helema Gomes e para as demais vítimas das ações do empresário.
É necessário que o sistema judiciário dê uma resposta adequada nesses casos, garantindo que as vítimas sejam ouvidas e que a lei seja cumprida. A sociedade espera que a justiça seja feita e que casos como esse não se repitam, promovendo a conscientização e a luta contra a violência de gênero.