Os advogados de Brennand entraram com um habeas corpus no STF alegando que as imagens das câmeras de segurança do estabelecimento, que registraram as agressões, teriam sido adulteradas.
Ao analisar o caso, o ministro Toffoli decidiu negar seguimento ao pedido por questões processuais, entendendo que a solicitação da defesa não pode ser julgada pela Corte. Além disso, ele não encontrou ilegalidades que justifiquem a intervenção do STF antes das instâncias inferiores.
“Toffoli afirmou que seria necessário examinar o acervo probatório para verificar se houve de fato a alegada quebra da cadeia de custódia das provas apresentadas no processo, o que não é possível em um habeas corpus”, destacou o ministro.
De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, Thiago Brennand é réu em pelo menos oito processos criminais e teve sua prisão preventiva decretada em cinco deles. Ele está detido em São Paulo desde abril, quando foi extraditado dos Emirados Árabes Unidos após ficar foragido.
As acusações contra o empresário vão desde agressões físicas a mulheres até crimes financeiros. A agressão na academia em São Paulo foi filmada pelas câmeras de segurança do local e ganhou grande repercussão nas redes sociais.
A defesa de Brennand ainda pode recorrer da decisão de Toffoli, mas por enquanto o processo continua em curso nas instâncias inferiores. Resta aguardar a continuidade das investigações e a manifestação do Poder Judiciário sobre o caso.