A definição dos parlamentares que representarão o país no Parlasul segue os mesmos critérios de representação partidária e dos blocos existentes no Senado e na Câmara. Vale ressaltar que a bancada ainda terá mais um senador, que será indicado pelo Bloco Democracia, composto por MDB, União Brasil, PSDB, PDT e Podemos.
Os parlamentares eleitos atuarão na legislatura que se estenderá até 31 de janeiro de 2027. Em uma data a ser definida, eles elegerão o presidente e os dois vice-presidentes do colegiado, que terão um mandato de dois anos.
Entre os senadores escolhidos, estão nomes conhecidos, como Humberto Costa (PT-PE), Renan Calheiros (MDB-AL) e Teresa Cristina (PP-MS). Já entre os deputados, destacam-se nomes como Giovani Cherini (PL-RS), Rosana Valle (PL-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP).
O Parlasul tem sede em Montevidéu, no Uruguai, e funciona desde maio de 2007. Além dos 37 parlamentares brasileiros, o órgão conta com a participação de representantes da Argentina, do Uruguai, do Paraguai e da Bolívia, que possui status de membro observador.
No entanto, vale ressaltar que a Bolívia não tem direito a voto, uma vez que ainda não é um membro pleno do Mercosul. A Venezuela, que foi membro pleno do bloco entre 2013 e 2016, também teve sua participação suspensa por tempo indeterminado.
Nos últimos anos, o Parlasul tem se dedicado especialmente às negociações do acordo entre o Mercosul e a União Europeia. Além disso, o órgão acompanha o processo de integração do Mercosul, buscando intermediar as demandas dos setores empresariais, da sociedade civil e culturais.
Por fim, cabe ressaltar que o Parlasul também estabelece parcerias e mantém diálogos com os parlamentos dos países que compõem o Mercosul, visando fortalecer as relações internacionais e promover o desenvolvimento regional.