Esse material foi produzido por uma equipe da Secretaria de Educação, comandada por Renato Feder, e começou a ser distribuído às escolas em abril deste ano, beneficiando mais de 3 milhões de alunos. No entanto, erros conceituais foram encontrados no material e foram revelados pelo UOL nesta quinta-feira (31).
Ainda de acordo com informações divulgadas pela Folha de S.Paulo, Renato Feder havia anunciado anteriormente que as escolas não receberiam mais os livros didáticos fornecidos pelo governo federal, deixando apenas o material produzido pela sua pasta como opção para os professores. Essa decisão, no entanto, foi alvo de críticas e o governo teve que voltar atrás.
A Folha de S.Paulo questionou a Secretaria de Educação sobre os erros encontrados no material, mas até o momento não obteve resposta. Já o UOL conseguiu uma declaração da pasta, que admitiu os erros e afirmou que irá corrigir as aulas.
Os erros encontrados nesse material não se limitam apenas à história. Especialistas de diversas áreas constataram uma série de erros gramaticais, conceituais e metodológicos em todo o material produzido pela Secretaria de Educação. Segundo uma análise feita por pesquisadores da Rede Escola Pública e Universidade (Repu), se esse material fosse submetido ao processo de avaliação de qualidade utilizado pelo Ministério da Educação na escolha dos livros didáticos, ele seria reprovado. Os pesquisadores encontraram erros em todas as disciplinas e em todas as etapas de ensino.
É importante que erros como esses sejam corrigidos o mais rápido possível, pois o material produzido pelo governo tem um impacto significativo na educação dos alunos. Informações incorretas só prejudicam o aprendizado e atrapalham o desenvolvimento dos estudantes. Portanto, é essencial que a Secretaria de Educação de São Paulo corrija esses erros e garanta que o material distribuído nas escolas esteja correto e adequado para o ensino.