Lula exaltou as qualidades de Wellington Dias, mencionando sua vasta experiência como governador do Piauí por 16 anos e seu comprometimento social com a transformação que promoveu no estado. O presidente ressaltou a importância do combate à fome, um trabalho que, segundo ele, está apenas no começo e que necessita da competência de alguém como Wellington Dias.
No entanto, Lula não especificou se o Ministério do Desenvolvimento Social permanecerá com a mesma estrutura ou se sofrerá alterações. Esses detalhes serão divulgados em breve, quando a íntegra da entrevista for publicada nesta quinta-feira, 31, durante a agenda de Lula no Piauí.
Além disso, Lula avalia a possibilidade de criar a pasta da Ação Social para o deputado André Fufuca, ligado ao presidente da Câmara, Arthur Lira, e ao senador Ciro Nogueira. Essa proposta foi criticada pela cúpula do PT, que defende a manutenção do ministério como está.
No Piauí, Lula e Wellington Dias irão anunciar o programa Brasil sem Fome, que tem como objetivo acabar com a insegurança alimentar no país e retirar o Brasil do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU) até 2030. Além disso, o presidente participará da cerimônia de anúncio dos empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no estado.
Essas mudanças no governo fazem parte da estratégia de Lula para ampliar seu apoio no Congresso Nacional. O presidente busca atender às demandas do Centrão e, para isso, está disposto a fazer trocas no primeiro escalão. A expectativa é que o anúncio da nova organização da Esplanada seja feito antes do final de semana.
Na última terça-feira, Lula já havia anunciado a criação do Ministério da Micro e Pequena Empresa, ampliando assim os espaços a serem divididos com seus aliados. Essas medidas visam fortalecer a base de sustentação do governo e garantir apoio político para a implementação de suas propostas.
