Styvenson destacou o aumento da tributação e o alto gasto com pessoal, que teria elevado as despesas para 16%, enquanto a receita cresceu apenas 3%. Segundo o senador, os gastos com pessoal e encargos chegam a R$ 5,6 bilhões, representando 71,77% do orçamento do Rio Grande do Norte, muito acima do limite estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal, que é de 49%.
De acordo com Styvenson, a população do estado está sendo sacrificada, uma vez que é obrigada a pagar cerca de R$ 3,6 bilhões a mais em impostos para cobrir as despesas do governo. Além disso, a dívida bilionária com fornecedores e as alíquotas elevadas de ICMS fazem do Rio Grande do Norte um ambiente hostil para o setor privado, prejudicando principalmente o comércio e o setor de serviços, responsáveis por 70% do PIB, dos empregos gerados e da arrecadação.
O senador também alertou para os riscos de redução na arrecadação de impostos do estado. Ele ressaltou que, uma vez atingido o ápice, a tendência é que a arrecadação comece a cair devido ao esgotamento do poder de consumo, da renda disponível e da atividade econômica. Styvenson acredita que o Rio Grande do Norte está próximo de atingir esse ponto e ressalta que isso seria prejudicial tanto para o presente quanto para o futuro da economia potiguar.
Essas críticas do senador Styvenson Valentim refletem a insatisfação com a gestão da governadora Fátima Bezerra e revelam uma preocupação com os rumos da economia do estado. O alto gasto com pessoal, as dívidas e as alíquotas elevadas de impostos são apontados como fatores que prejudicam o setor privado e a população em geral. Resta saber quais serão as medidas adotadas para resolver esses problemas e colocar a administração do Rio Grande do Norte nos trilhos.
