Essa não é a primeira vez que os sócios da 123Milhas se recusam a comparecer à CPI. Eles já haviam faltado na terça-feira (29) e, novamente, nesta quarta-feira. Através da defesa, eles alegaram que não puderam comparecer devido a uma reunião agendada no mesmo horário no Ministério do Turismo. Os empresários afirmaram que só poderão comparecer à CPI a partir do dia 4 de setembro.
Diante dessa recusa e do histórico de ausências, os membros da CPI decidiram aprovar a convocação de oito testemunhas relacionadas ao caso. Entre elas estão Cristiane Soares Madureira do Nascimento, sócia da empresa, o gerente de prevenção a fraudes Roger Duarte Costa, e os sócios de duas outras empresas relacionadas – Tânia Silva Santos Madureira, da HotMilhas, e Max Gaudereto Oliveira, da MaxMilhas.
A 123Milhas estava sendo investigada pela CPI após suspender pacotes contratados da linha Promo, com embarques previstos entre setembro a dezembro deste ano. A empresa chegou a recorrer ao Supremo Tribunal Federal para não comparecer à Comissão, mas a ministra Cármen Lúcia determinou que eles comparecessem, garantindo o direito de permanecerem em silêncio.
Vale ressaltar que a 123Milhas já entrou com um pedido de recuperação judicial na Justiça de Minas Gerais. A situação da empresa tem causado preocupação, principalmente para os consumidores que adquiriram os pacotes suspensos. A CPI das Pirâmides Financeiras busca esclarecer as práticas da empresa e garantir a proteção dos consumidores afetados.
É importante destacar que as informações aqui apresentadas foram obtidas através da Agência Câmara e, portanto, podem estar sujeitas a alterações e atualizações.