Às 9h18 desta terça-feira, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 atingiu uma máxima de 12,405%, em comparação com os 12,396% do fechamento anterior. O DI para janeiro de 2025 foi para 10,520%, de 10,518%, e o DI para janeiro de 2027 atingiu uma máxima de 10,235%, de 10,213%. Já o DI para janeiro de 2029 alcançou uma máxima de 10,700%, em relação aos 10,676% anteriores.
Esse movimento nos juros futuros reflete a cautela dos investidores diante da volatilidade dos mercados globais e das incertezas relacionadas ao cenário político e econômico tanto no Brasil quanto no exterior. A pandemia de COVID-19 continua impactando a economia mundial e o ritmo de recuperação é incerto. Além disso, no Brasil, o cenário político se mantém tenso, com questionamentos em relação à capacidade do governo de implementar reformas estruturais e solucionar os desafios fiscais.
No entanto, o envio da Medida Provisória sobre a tributação de fundos exclusivos e offshore traz perspectivas positivas para o mercado. Essa medida busca melhorar a arrecadação de impostos e promover uma maior transparência nas operações financeiras. Com isso, espera-se que haja um aumento na confiança dos investidores e uma maior segurança jurídica para o setor.
Além disso, o leilão de títulos NTN-B e LFT é aguardado com expectativa pelos investidores. Esses leilões podem indicar a demanda por títulos públicos e fornecer informações sobre as perspectivas para a inflação e os juros no país. Dessa forma, os resultados desses leilões podem influenciar as expectativas do mercado e impactar as taxas de juros futuros.
No entanto, é importante ressaltar que o mercado financeiro é volátil e pode sofrer mudanças ao longo do dia. Os investidores devem acompanhar de perto os eventos e notícias que possam afetar o cenário econômico e as perspectivas para os juros futuros.