A CPMI, instaurada com o objetivo de apurar os atos antidemocráticos ocorridos durante a invasão do Capitólio nos Estados Unidos, investiga possíveis conexões desses acontecimentos com o Brasil. Entre as suspeitas está a suposta conivência do governo brasileiro com os ataques, o que levou o senador Marcos Rogério (PL-RO) a destacar o depoimento do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional de Lula, general G. Dias. Segundo o senador, G.Dias foi flagrado dentro do Palácio do Planalto conversando com os manifestantes, o que levanta questionamentos sobre sua possível participação nos eventos ocorridos no país.
Após o depoimento do coronel Fábio Augusto Vieira, a comissão aguarda a presença do ex-ministro G.Dias, que comparecerá para responder às perguntas e apresentar sua versão dos fatos. Dentre os assuntos expectados a serem tratados no depoimento do ex-ministro estão a atuação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no monitoramento dos eventos e os impactos do chamado “apagão” da Polícia Militar do Distrito Federal durante os atos antidemocráticos.
A relatora da CPMI, Eliziane Gama (PSD-MA), acredita que o depoimento do general G.Dias será fundamental para esclarecer pontos importantes da investigação. Segundo a relatora, a atuação da Abin e a falta de segurança durante os eventos são questões que precisam ser esclarecidas. A presença do ex-ministro na comissão é aguardada com expectativa pelos parlamentares.
Os trabalhos da CPMI continuam em busca de respostas e informações que possam ajudar a entender o contexto e os possíveis envolvidos nos acontecimentos relacionados aos atos antidemocráticos ocorridos em janeiro deste ano. A comissão segue empenhada em apurar os fatos e esclarecer a participação de diversas pessoas e instituições nessa situação controversa. Os depoimentos dos envolvidos são peças-chave para que a verdade seja revelada e a democracia brasileira seja preservada.