De acordo com a Infraero, estatal responsável pela administração de Congonhas, um total de 32 voos sofreram atrasos devido ao incidente, entre decolagens e pousos. Além disso, outros 14 voos foram cancelados. O aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, também foi afetado, com oito voos cancelados. Neste sábado, Congonhas operou com pelo menos duas decolagens e dois pousos atrasados.
A paralisação das operações ocorreu na sexta-feira (25), às 20h40, após a torre de controle receber uma mensagem equivocada da cabine de um avião da Azul que estava se aproximando do aeroporto. O código emitido pela aeronave indicava apoderamento ilícito, o que levou à suspensão das operações. Após o pouso, o avião foi direcionado para posição de intervenção de acordo com o protocolo de segurança, e as operações permaneceram suspensas.
A Polícia Federal foi acionada e constatou que se tratava de um equívoco, e não de um sequestro. O código havia sido enviado de forma errada. As operações foram retomadas às 21h49.
Essa confusão afetou significativamente os passageiros e causou transtornos nos aeroportos envolvidos. A suspensão das operações em Congonhas teve impacto na malha aérea, resultando em voos cancelados e atrasados. Além disso, a ação de segurança despertou preocupações e medidas adicionais, uma vez que o código emitido pela aeronave tratava de um possível sequestro.
O episódio levanta questões sobre a segurança nos aeroportos e a eficácia dos procedimentos de alerta e resposta diante de potenciais ameaças. É fundamental que as autoridades responsáveis revisem seus protocolos e busquem maneiras de evitar equívocos como esse no futuro, a fim de garantir a segurança e o bem-estar dos passageiros.