Especialistas em conflitos agrários e questões ambientais foram ouvidos pela CPI das ONGs no Senado Notícias.

Nesta terça-feira (29), a CPI das ONGs convocou dois especialistas para dar depoimentos sobre mediação de conflitos agrários e questões relacionadas ao meio ambiente e mudanças climáticas. O antropólogo Edward Mantoanelli Luz, com mais de 15 anos de experiência em consultoria antropológica, foi chamado para falar sobre sua atuação na avaliação e mediação de conflitos fundiários em diversos estados brasileiros. Ele já prestou consultoria para cooperativas, municípios, estatais e instituições renomadas como a Fiat, o BTG-Pactual e a Fundação Bradesco. Além disso, possui oito anos de consultoria parlamentar para entidades representativas de classe, como Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e Câmaras Municipais no Pará, Tocantins, Santa Catarina e Paraná.

A vinda do antropólogo à comissão foi solicitada pelo senador Plínio Valério, presidente da CPI. O objetivo é entender melhor a atuação dos especialistas na resolução de conflitos fundiários e como eles podem contribuir para a definição de políticas públicas eficientes nessa área.

Outro convidado pelo CPI das ONGs é o professor e pesquisador Luiz Carlos Molion, da Universidade Federal de Alagoas. Ele irá prestar informações sobre as organizações não governamentais (ONGs) e organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips) e sua atuação em questões ambientais e climáticas. Molion é conhecido por seu conhecimento e estudos sobre mudanças climáticas, sendo uma referência importantíssima no assunto. O senador Márcio Bittar, relator da CPI e autor do requerimento que convida o pesquisador, acredita que a participação das ONGs e Oscips na definição de políticas públicas nacionais e internacionais é significativa e, por isso, é essencial entender sua atuação e quais os resultados práticos dela.

A CPI das ONGs, instalada em junho, tem como objetivo investigar a liberação de recursos públicos para essas entidades e garantir que os repasses sejam corretamente aplicados. A reunião com os especialistas será realizada na sala 6 da ala Nilo Coelho. A importância desse momento é indiscutível, pois permitirá aos senadores obter informações relevantes para a continuidade dos trabalhos da comissão e para a definição de medidas efetivas para solucionar eventuais problemas identificados.

É importante ressaltar que a CPI das ONGs tem um papel fundamental na fiscalização e transparência dos recursos públicos destinados às organizações não governamentais. A sociedade brasileira espera que essa CPI cumpra seu papel de maneira imparcial e responsável, garantindo que os recursos sejam aplicados corretamente e em benefício da população.

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