Girão relacionou o uso de entorpecentes à violência e citou crimes recentes para embasar sua posição. Um dos casos mencionados foi o brutal assassinato da médica Thallita Fernandes, de apenas 28 anos, pelo seu namorado, que confessou ter tido um lapso de memória devido ao uso de cocaína e ecstasy no dia do crime. Outro caso mencionado pelo senador foi o homicídio de quatro crianças na Creche Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau, Santa Catarina, no qual o inquérito policial concluiu que o autor era viciado em drogas e tinha tido alucinações no dia do crime.
Além disso, o senador enfatizou a importância da prerrogativa dos parlamentares em decidir sobre a descriminalização das drogas e acusou o STF de invadir a competência legislativa ao discutir o tema. Ele afirmou que o Congresso Nacional tem atuado de forma positiva, em consonância com a vontade da maioria da população, sendo que mais de 80% dos brasileiros seriam contrários à legalização das drogas, de acordo com o senador.
Girão inclusive convidou a todos para conferirem as declarações dos participantes do debate realizado no Senado, ressaltando que elas representam a opinião geral sobre o assunto, além de estarem em consonância com pesquisas de vários institutos. Ele recomendou em especial o depoimento de Dona Célia, que dedica sua vida para resgatar outros jovens viciados em drogas, após ter perdido seu próprio filho para o vício.
No geral, o pronunciamento do senador Girão reforça a sua posição contrária à descriminalização das drogas, relacionando o consumo dessas substâncias à violência e citando casos concretos para embasar seu argumento. Ele defende o papel do Congresso Nacional na decisão sobre o tema e critica a interferência do STF nesse assunto. Além disso, o senador destaca o apoio da população brasileira a essa posição, apontando que a grande maioria dos brasileiros seria contrária à legalização das drogas.