Senado aprova medida que determina presença de seguranças armados em escolas como forma de aumentar proteção.

Um projeto de lei proposto pelo senador Cleitinho (Republicanos-MG) pode obrigar escolas públicas e particulares da educação básica a manterem pelo menos um profissional de segurança portando arma de fogo. O PL 3.632/2023 pretende adicionar um novo artigo sobre medidas de segurança preventiva à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/1996). A proposta tem como objetivo garantir a segurança de alunos, professores e funcionários, prevenindo ameaças e atos violentos dentro das escolas.

O parlamentar justifica o projeto afirmando que o aumento no número de ocorrências de atos violentos em escolas desde 2019 motivou sua apresentação. Segundo Cleitinho, a presença de um agente de segurança armado trará mais segurança aos envolvidos. Além disso, esses profissionais poderão controlar a entrada de bens nas escolas, realizando revistas em alunos, mochilas, sacolas e malas para evitar a presença de armas e explosivos.

Cleitinho argumenta que, caso alguém tenha a intenção de cometer um crime contra as crianças, o agente de segurança estará apto a resistir de forma eficiente. Para ele, a presença desse profissional com treinamento e qualificação adequados será um fator dissuasório para possíveis agressores.

A medida proposta pelo senador tem gerado discussões e opiniões divergentes. Existem pontos de vista que acreditam que a presença de profissionais armados nas escolas pode causar mais medo e insegurança, além de criar um ambiente de tensão para os estudantes. Essas pessoas defendem a implementação de medidas de segurança alternativas, como a instalação de câmeras de vigilância, contratação de vigilantes desarmados ou o reforço das parcerias entre as escolas e as polícias locais.

Por outro lado, alguns argumentam que a presença de um profissional de segurança armado pode de fato ser uma forma eficaz de prevenir atos violentos e proteger a comunidade escolar. Eles destacam que, em casos de emergência, a ação rápida de um agente treinado pode fazer a diferença na redução dos danos.

Independentemente das opiniões, é importante lembrar que a discussão sobre a segurança nas escolas deve ser ampla e considerar diversos aspectos, como o investimento em políticas de prevenção, a valorização dos profissionais de educação, a criação de espaços acolhedores e a promoção de uma cultura de paz. A busca por soluções eficientes e que garantam a segurança de todos os envolvidos deve ser uma prioridade na agenda pública.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo