De acordo com o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), houve uma redução de 35% no desmatamento no Acre durante o período entre agosto de 2022 e julho de 2023, em comparação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, é importante ressaltar que os crimes ambientais ainda representam 18% do total ocorrido na Amazônia Legal, evidenciando a necessidade de medidas efetivas para preservação da floresta.
Em vista disso, o governador do Acre, Gladson Cameli, já havia decretado situação de emergência ambiental até dezembro de 2023, como forma de prevenir incêndios florestais, especialmente durante o período de menor volume de chuvas. Essa decisão foi baseada em dados do Centro Integrado de Monitoramento Ambiental (Cigma), que identificou focos de queimadas e alertas de desmatamento em diversos municípios do estado.
Com a autorização do Ministério da Justiça, os militares da Força Nacional irão atuar durante 90 dias em ações de combate aos incêndios florestais e queimadas, além de oferecer suporte em atividades de defesa civil e preservação da ordem pública e segurança das pessoas e do patrimônio. No entanto, o número exato de militares que serão deslocados não foi divulgado por questões de segurança.
Essa medida reforça a importância do trabalho conjunto entre os governos federal e estadual na proteção do meio ambiente. Além disso, ressalta-se a necessidade de conscientização da população sobre a importância da preservação ambiental, assim como da implementação de políticas públicas que visem ações de prevenção e combate aos crimes ambientais.
Portanto, a atuação da Força Nacional no Acre representa um passo importante para a proteção do meio ambiente na região e, espera-se, contribuirá para a redução dos índices de desmatamento e incêndios florestais. É fundamental que as ações sejam efetivas e que haja uma fiscalização rigorosa para coibir essas práticas ilegais, garantindo assim a preservação da Amazônia e de toda a sua biodiversidade.
