A zona sul do Rio terá quiosques e novas pontes com a concessão do Jardim de Alah. Promessa de melhorias!

A Prefeitura do Rio de Janeiro finalizou o processo de licitação para a revitalização do Jardim de Alah, um parque atualmente em estado de degradação que se localiza na divisa entre Leblon e Ipanema, na zona sul do município. O projeto vencedor, do Consórcio Rio + Verde, tem como objetivo investir R$ 85 milhões em obras e manutenção da área, além de pagar uma outorga de R$ 18 milhões para a prefeitura. Em contrapartida, a empresa terá o direito de explorar comercialmente o espaço com a instalação de quiosques e outros pontos comerciais.

O processo de licitação para a parceria público-privada (PPP) enfrentou questionamentos judiciais e de concorrentes, que contestaram o resultado do certame. No entanto, nesta segunda-feira, o município publicou no Diário Oficial o encerramento da análise dos recursos e anunciou o resultado final da disputa.

O consórcio vencedor estima que as obras estejam concluídas até o ano de 2025. O projeto inclui a construção de três pontes para interligar as duas margens do canal, bem como a implantação de um estacionamento subterrâneo.

O Jardim de Alah foi construído na década de 1930 nas proximidades do canal que conecta a lagoa Rodrigo de Freitas às praias do Leblon e Ipanema. O local é considerado patrimônio histórico desde 2001 e, portanto, o projeto final deve respeitar as normas de preservação urbanística vigentes. Nos últimos anos, grande parte da área permaneceu abandonada e sem utilização pública.

Com a conclusão do processo de licitação, a expectativa é de que o Jardim de Alah volte a ser um espaço atrativo e de convívio para os moradores e visitantes. A revitalização permitirá a valorização do local, criando oportunidades para o comércio e promovendo uma nova área de lazer na região sul da cidade. Agora, cabe ao consórcio vencedor cumprir o cronograma estabelecido e entregar um projeto de qualidade que atenda às demandas da população. A reestruturação do Jardim de Alah representa mais um passo importante para a recuperação de áreas públicas e o desenvolvimento urbano do Rio de Janeiro.

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