Os parlamentares destacam no documento em que pedem a realização da audiência que o Hospital Municipal Vila Santa Catarina é uma maternidade importante para o atendimento da população das zonas sul e sudeste, além de ser uma unidade de referência para toda a população de São Paulo no atendimento de gestações de alto risco e bebês prematuros. Segundo eles, o fechamento da maternidade trará transtornos às pacientes e bebês, com riscos de vida decorrentes da precarização no atendimento médico/hospitalar especializado, além do maior deslocamento e tempo de espera para realização do parto em unidades mais distantes de suas residências.
Para o debate, foram convidados representantes da Secretaria Municipal da Saúde, do Sindsep (Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo), do Conselho Municipal de Saúde e do Conselho Municipal de Políticas para Mulheres, além da médica Carmen Simone Grilo, do Departamento de Saúde Materno-Infantil da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo).
A audiência será transmitida ao vivo pelo Portal da Câmara, por meio do link do Salão Nobre disponível em Auditórios Online e pelas redes sociais do Legislativo paulistano, como o canal Câmara São Paulo no YouTube.
O debate visa esclarecer os impactos que o fechamento da maternidade do Hospital Municipal Vila Santa Catarina trará para a população, especialmente para as gestantes de risco e prematuros, além de discutir possíveis soluções para a manutenção do serviço.
A população interessada poderá participar e enviar perguntas e sugestões por meio das redes sociais da Câmara Municipal de São Paulo. As informações completas sobre a Audiência Pública podem ser obtidas através do e-mail [email protected].
É importante ressaltar a importância desse debate para a garantia do acesso à saúde materno-infantil e a qualidade do atendimento oferecido às gestantes e recém-nascidos na cidade de São Paulo. O fechamento de uma maternidade afeta diretamente a vida de milhares de mulheres e bebês, por isso é fundamental encontrar soluções que evitem a precarização desse serviço essencial.