De acordo com o documento, espera-se que haja emergências recorrentes de doenças infecciosas, o que pode sobrecarregar ainda mais os já enfraquecidos sistemas de saúde globais. Os ministros reconhecem a necessidade urgente de fortalecer a resiliência desses sistemas contra os impactos da mudança climática.
Além disso, há a importância de fortalecer a vigilância das doenças infecciosas existentes e promover a cooperação entre os centros de prevenção e controle de doenças. Durante a reunião, a ministra da Saúde brasileira, Nísia Trindade, representou o país e defendeu a ampliação de parcerias entre os países-membros.
O documento também destaca a necessidade de construir sistemas de saúde mais resilientes, igualitários, sustentáveis e inclusivos, capazes de enfrentar futuras emergências de saúde pública. Além disso, há o reconhecimento da importância de considerar uma perspectiva de gênero na concepção desses sistemas, atendendo às necessidades específicas de mulheres e meninas para alcançar a igualdade de gênero na área da saúde.
Outro ponto abordado no documento é a necessidade de compreender melhor a “covid longa” e suas consequências individuais, sociais e econômicas. Essa forma prolongada da doença tem afetado milhões de pessoas em todo o mundo, causando impactos significativos em suas vidas diárias e prejudicando a recuperação econômica global.
Diante desses desafios, os ministros da Saúde do G-20 enfatizam a importância da cooperação global e do trabalho conjunto para enfrentar as emergências sanitárias decorrentes das mudanças climáticas. A busca por soluções sustentáveis e inclusivas é essencial para garantir a resiliência dos sistemas de saúde e proteger a saúde de todos os cidadãos.
É fundamental que as ações sejam tomadas prontamente para enfrentar esses desafios e garantir a saúde e o bem-estar das populações em todo o mundo. Somente com uma abordagem global e comprometimento conjunto será possível superar as consequências das mudanças climáticas na área da saúde.