Em nota à imprensa, o Ministério do Turismo declarou que acompanhará o avanço das investigações e manterá os consumidores informados sobre o caso. Além disso, o ministério já acionou o Ministério da Justiça e Segurança Pública para que a Senacon avalie a instauração de um procedimento investigativo que esclareça os motivos dos cancelamentos, identifique os clientes afetados e promova a reparação de danos a todos os consumidores prejudicados.
A 123 Milhas, por sua vez, informou que os valores já pagos pelos clientes serão devolvidos em vouchers para compra na plataforma. A empresa também afirmou que os cancelamentos ocorreram por motivos além de sua vontade. Em comunicado, a plataforma lamentou o inconveniente e enfatizou a importância de manter a confiança dos clientes, afirmando que está fazendo o possível para minimizar as consequências dessa mudança inesperada.
Essa medida tomada pelo Ministério do Turismo reflete a preocupação do órgão em garantir os direitos dos consumidores e zelar pela qualidade do setor turístico no país. A suspensão das emissões de passagens pela 123 Milhas levantou dúvidas sobre a conduta da empresa e sobre os motivos que levaram a essa decisão.
A Senacon, que agora está encarregada de avaliar o caso, tem como objetivo proteger os direitos dos consumidores e garantir a transparência nas relações de consumo. A partir das investigações, espera-se que seja possível obter mais informações sobre a situação e identificar as possíveis irregularidades cometidas pela agência.
É importante que os consumidores afetados por essa suspensão de emissões de passagens pela 123 Milhas acompanhem de perto as notícias sobre o caso e fiquem atentos às medidas que serão tomadas pelo Ministério do Turismo e pela Senacon. A devolução dos valores já pagos em forma de vouchers é uma ação preliminar da empresa, mas é fundamental que as investigações esclareçam as razões por trás desses cancelamentos e garantam a reparação dos danos causados aos clientes prejudicados.
Os próximos passos dessa investigação serão determinantes para esclarecer os fatos e garantir que situações como essa não se repitam no setor turístico do país. Cabe ao Ministério do Turismo e à Senacon tomar as medidas necessárias para coibir práticas abusivas e proteger os consumidores, garantindo a segurança e a confiabilidade do setor.
