Segundo a USP, o ocorrido é inaceitável em qualquer ambiente civilizado, mas dentro de uma universidade torna-se ainda mais problemático, indo contra o espírito da busca pelo conhecimento e sabedoria. A instituição espera que investigações policiais sejam realizadas para evitar que casos como esse se repitam.
Pavanato alega que foi à USP para realizar uma dinâmica, apresentando figuras políticas de esquerda e de direita, como Karl Marx e Margaret Thatcher, para descobrir quais seriam identificadas pelos estudantes. Sua presença, no entanto, gerou incômodo entre os alunos, que pediram sua saída. Isso resultou em conflito e o GCM sacou sua arma de fogo.
O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da USP afirma que o guarda apontou a arma para o rosto de um estudante, o que é negado por Pavanato. Segundo ele, o GCM só sacou a arma quando agressões começaram a ocorrer, como forma de proteção. Após acalmar a situação, ele guardou novamente a pistola.
Vídeos publicados nas redes sociais mostram estudantes gritando palavras de ordem contra Pavanato e o levando para fora do campus. Outras imagens compartilhadas pelo influenciador mostram alunos empunhando pedaços de madeira e empurrando-o, além de jogar o celular de um de seus assistentes no chão.
Alguns presentes associaram Pavanato ao Movimento Brasil Livre (MBL), do qual já fez parte. No entanto, o grupo se apressou em negar qualquer envolvimento com o episódio, classificando-o como “lamentável” e “irresponsável”.
O vereador Fernando Holiday, que é acompanhado pela escolta da GCM e exerce o cargo de chefe de gabinete, manifestou apoio a Pavanato e criticou a atitude dos agressores, afirmando que a esquerda mostrou o seu pior lado mais uma vez.
É importante ressaltar que o uso de armas de fogo em um ambiente acadêmico é um comportamento inaceitável e representa uma ameaça à integridade física e emocional dos estudantes. Espera-se que a investigação policial seja conduzida de forma imparcial para que se chegue a uma conclusão justa sobre o ocorrido.