Aproximadamente 400 câmeras foram distribuídas para o 1º e 2º Batalhão de Trânsito, graças a um trabalho realizado pela Coordenadoria de Operacional da PM. Desde o início da atual gestão, houve um aumento no estudo e análise sobre o uso das câmeras portáteis pelos policiais, visando melhorar a prevenção e o controle da criminalidade, além de garantir a segurança tanto dos cidadãos quanto dos próprios policiais.
A primeira fase desse estudo, que buscou mapear a alocação das 10.125 câmeras existentes, foi concluída em maio. Isso permitiu a redistribuição de 400 equipamentos para os batalhões de trânsito, de forma a aumentar a presença de policiais com câmeras nas ruas, sem prejudicar os batalhões que já contavam com o sistema.
“A PM paulista é pioneira no uso e nas pesquisas sobre as câmeras operacionais portáteis. Desde 2014, a Instituição realiza estudos permanentes sobre o uso da tecnologia, seus avanços e aplicabilidades no trabalho policial”, afirmou a corporação.
Atualmente, estão em análise o uso de novas tecnologias e funcionalidades, como a comunicação bidirecional entre câmera e central de comando, além da priorização de transmissão de dados em áreas com grande concentração de pessoas.
A Secretaria de Segurança Pública também está empenhada em analisar a infraestrutura de rede móvel e avaliar novas funções para os equipamentos, como a identificação de placas de veículos roubados ou furtados, para expandir o uso das câmeras em outras regiões do Estado.
O programa Olho Vivo, implementado pelo governo estadual em agosto de 2020, tem um contrato de 30 meses (a partir de janeiro de 2022), com um valor mensal de R$ 5,9 milhões para as câmeras corporais.
Essa iniciativa da Polícia Militar de São Paulo mostra o compromisso da instituição em utilizar e pesquisar constantemente as câmeras operacionais portáteis como uma ferramenta eficaz no combate ao crime, garantindo a segurança dos policiais e da população. Com a ampliação do uso desses equipamentos nos uniformes dos policiais de trânsito, espera-se uma maior eficiência na fiscalização e um maior registro de evidências para qualquer ocorrência envolvendo infrações ou delitos nessa área.