Após aumento da Petrobras, preço do diesel nos postos sobe 8,3%, enquanto a gasolina registra alta de 2,2%.

O preço médio do litro do diesel teve um aumento significativo de 8,3% nos postos de abastecimento durante a semana de 13 a 19 de agosto. De acordo com um levantamento realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o valor do combustível atingiu a marca de R$ 5,50 por litro. Esse aumento foi diretamente influenciado pelo reajuste de preços realizado pela Petrobras no dia 16 de agosto, que elevou o valor do diesel em 28,5%.

Além do diesel, a gasolina também teve um aumento em seu preço médio, com uma alta de 2,2% durante a semana. O litro da gasolina passou a ser vendido, em média, por R$ 5,65. Já o Gás Natural Liquefeito (GLP), conhecido como gás de cozinha, teve uma ligeira alta de 0,2% em relação à semana anterior, com o preço médio do botijão de 13 quilos chegando a R$ 101,21.

O aumento nos preços dos combustíveis foi resultado do reajuste realizado pela Petrobras em suas refinarias. Na quarta-feira, 16 de agosto, a estatal elevou o preço do diesel em R$ 0,78 e da gasolina em R$ 0,41. Com esse aumento, a defasagem entre os preços praticados pela Petrobras e o mercado internacional foi reduzida. Antes do reajuste, essa diferença era de 27% para a gasolina e 28% para o diesel. No entanto, após o aumento, a defasagem ficou em 11% para os dois combustíveis.

É importante ressaltar que esses aumentos nos preços dos combustíveis impactam diretamente no bolso do consumidor. O valor cada vez mais alto do diesel, por exemplo, afeta diretamente o setor de transporte, já que muitas empresas dependem desse combustível para a realização de suas atividades. Além disso, o aumento no preço da gasolina também pode refletir no preço dos alimentos, já que parte do transporte de itens essenciais é realizado por veículos que utilizam esse combustível.

Diante desse cenário, é fundamental que o governo atue de forma efetiva para buscar alternativas que possam equilibrar o preço dos combustíveis e evitar sucessivos aumentos que impactem negativamente a economia e a vida dos brasileiros.

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