Repórter São Paulo – SP – Brasil

A gigante imobiliária chinesa, China Evergrande, recorre ao Capítulo 15 do código de falência dos EUA, em busca de soluções financeiras.

A gigante imobiliária chinesa, China Evergrande Group, tomou uma medida drástica para tentar salvar sua empresa da falência. Na quinta-feira, 17, a empresa protocolou um pedido de proteção dos ativos no âmbito do Capítulo 15 do código de falência dos EUA em Nova York, de acordo com documentos judiciais. Essa medida foi tomada para proteger os ativos da empresa nos EUA enquanto os acordos de reestruturação de dívidas são elaborados em outro lugar.

A Evergrande tem enfrentado enormes dificuldades financeiras nos últimos meses, com uma dívida estimada em mais de US $300 bilhões. O setor imobiliário na China também está passando por uma crise, com um mercado vagaroso e uma demanda cada vez menor. A empresa enfrenta o desafio de honrar suas obrigações com credores e investidores, ao mesmo tempo em que busca uma maneira de se reerguer.

A decisão de buscar proteção dos credores sob o Capítulo 15 do código de falências dos EUA mostra o desespero da Evergrande em tentar solucionar sua situação financeira. Este capítulo se aplica a casos de insolvência envolvendo vários países e permite que a empresa tome medidas para reestruturar suas dívidas. A Evergrande menciona as próximas negociações que ocorrerão em Hong Kong e nas Ilhas Cayman, onde os credores terão a oportunidade de votar sobre uma possível reestruturação.

No entanto, essa medida levanta preocupações sobre os possíveis efeitos cascata que podem surgir dessa crise. A China está enfrentando um crescimento econômico lento e um setor imobiliário enfraquecido. Isso pode levar a uma maior instabilidade no mercado financeiro e afetar outras empresas e investidores.

A situação da Evergrande é um exemplo do desafio que a China enfrenta para lidar com uma possível crise financeira. Com uma das maiores economias do mundo, o país está buscando soluções para evitar um colapso, mas as medidas adotadas até agora parecem não ser suficientes. Resta saber como os credores e investidores reagirão a essa crise e qual será o impacto no mercado internacional.

Enquanto isso, a empresa continua lutando para encontrar uma solução viável para suas dívidas e evitar a falência total. Os próximos meses serão cruciais para o futuro da Evergrande e para a estabilidade do mercado financeiro chinês. Resta torcer para que uma solução seja encontrada e que as consequências sejam minimizadas.

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