Os crimes investigados pela PF incluem a abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bens especialmente protegidos, bem como crimes da lei de terrorismo. A operação visa a responsabilizar os suspeitos que teriam promovido a “Festa da Selma”, nome utilizado para se referir às invasões.
Conforme declarado pela corporação, o termo “Festa da Selma” era utilizado para convidar e organizar o transporte para as invasões, compartilhando ainda coordenadas e instruções detalhadas para a ocupação dos prédios públicos. Além disso, os responsáveis recomendavam que não se levasse idosos e crianças, orientando-se a se preparar para confrontos com a polícia e defendiam termos como guerra, ocupar o Congresso e derrubar o governo vigente.
A Polícia Federal busca, com essa operação, trazer à justiça aqueles indivíduos que participaram desses atos de invasão e vandalismo, que representam uma grave violação à ordem e estabilidade democráticas do país. O ataque aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário é considerado um atentado à própria democracia e aos direitos fundamentais dos cidadãos.
Como os detalhes da investigação e a identidade dos suspeitos não foram divulgados, ainda não é possível afirmar se existem ligações com grupos políticos ou se essas ações foram realizadas por indivíduos isolados. O que se espera é que a Operação Lesa Pátria resulte na punição adequada para aqueles que atentaram contra a integridade das instituições brasileiras.
É de extrema importância para o sistema democrático que crimes dessa natureza sejam investigados e seus responsáveis sejam levados à justiça, garantindo-se assim a preservação dos princípios democráticos e a estabilidade política do país. A PF segue empenhada em desvendar todos os detalhes dessa operação e responsabilizar aqueles que tentaram atacar os pilares fundamentais do Estado brasileiro.