O senador Eduardo Girão destaca denúncia à PGR em relação ao ministro da justiça.

O senador Eduardo Girão, do partido Novo-CE, expôs em seu pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (15) a iniciativa dos parlamentares da oposição ao entrar com um pedido de investigação junto à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ministro da Justiça, Flávio Dino, por um suposto ato de prevaricação. O senador ressaltou que essa ação foi tomada devido à recusa do Ministério da Justiça em entregar todas as imagens solicitadas para análise pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no dia 8 de janeiro passado.

O senador afirmou que, uma vez que o Ministério da Justiça continua negando a entrega das outras imagens, foi necessário que um grupo de parlamentares, composto por mais de 15 deputados e senadores, entrasse com uma denúncia de crime de prevaricação na PGR. Ele fez questão de lembrar que a lei precisa ser respeitada e que o trabalho da CPMI deve ser levado a sério, pois a comissão possui poderes para realizar investigações.

De acordo com Girão, os parlamentares foram recepcionados na PGR pela vice-procuradora, Lindora Araújo. Além disso, o senador ressaltou que apresentou um requerimento solicitando à CPMI que peça as imagens de propriedade da Reuters, uma agência de notícias internacional, relacionadas às atividades da Força de Segurança Nacional no estacionamento do Ministério da Justiça. Segundo o senador, o depoimento de um fotógrafo da agência confirma a existência de registros que podem ajudar nas investigações.

Durante o pronunciamento, Girão mencionou o diálogo que teve com o fotógrafo em questão, no qual perguntou se ele havia presenciado a presença da guarda de Segurança Nacional enquanto estava no local. O fotógrafo respondeu que sim e afirmou ter fotografado a situação, porém, não tinha certeza se as imagens foram publicizadas pela Reuters ou se estariam nos arquivos da agência. Nesse sentido, o senador revelou que está apresentando um requerimento, sugerido pelo presidente Arthur Maia da Comissão, para que a CPMI solicite à Reuters essas imagens.

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