Mais de 20 mortos e seis desaparecidos em deslizamento de terra na China, provocando uma tragédia de grandes proporções.

No final de julho, a Guiné emitiu um comunicado expressando sua discordância com as sanções recomendadas pela Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) contra Niamei, a capital do Níger, e rejeitou a intervenção militar proposta. A Guiné argumentou que considera as sanções ilegítimas e desumanas, portanto, decidiu não aplicá-las.

Após o coronel Doumbouya liderar um golpe e derrubar o presidente Alpha Condé, ele assumiu o cargo de presidente e prometeu devolver o poder aos civis eleitos dentro de dois anos, a partir de janeiro de 2023. Essa promessa foi feita com o objetivo de tranquilizar a comunidade internacional e mostrar um caminho para a restauração da ordem democrática no país.

Além disso, no último sábado, o primeiro-ministro Ali Mahaman Lamine Zeine, indicado pela junta militar, recebeu uma delegação religiosa wahhabita no aeroporto da capital nigerina. O grupo, originário do islamismo sunita e proveniente da Nigéria, também se encontrou com o chefe da junta, Abdourahamane Tiani.

Durante uma entrevista à TV nigeriana, líderes tradicionais elogiaram o conteúdo das conversas com as autoridades nigerinas. Por sua vez, o novo primeiro-ministro do Níger fez um apelo pelo fim das sanções impostas, descrevendo-as como “desumanas e inaceitáveis”. Ele destacou a importância de voltar à normalidade no país e buscar um equilíbrio entre os poderes religiosos e políticos para avançar em direção à paz e estabilidade.

É importante ressaltar que esses eventos ocorrem em meio a uma preocupação crescente da comunidade internacional com a crise política na Guiné e suas possíveis ramificações na região. A CEDEAO e outros órgãos supranacionais têm expressado sua preocupação e defendido o retorno à ordem constitucional e ao respeito pelo Estado de Direito.

A mediação religiosa tem desempenhado um papel significativo nessas negociações, buscando encontrar uma solução pacífica para a situação. Entender as dinâmicas e atores envolvidos nesse processo é fundamental para compreender a complexidade da crise e identificar possíveis soluções sustentáveis.

Em suma, a rejeição das sanções pela Guiné e os esforços de mediação religiosa no Níger destacam a importância de buscar alternativas pacíficas e respeitosas para resolver a crise política na região. Resta acompanhar de perto o desenrolar dos eventos e a resposta das partes envolvidas na busca por uma solução duradoura.

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