Diante desse incidente, o caso foi registrado como uma tentativa de homicídio contra os policiais no 2° Distrito Policial de Santos. Importante destacar que essa megaoperação policial em curso na Baixada Santista já resultou em 16 mortes, conforme informações divulgadas pelo governo estadual. Vale ressaltar que essa ação tem sido considerada uma das mais violentas da Polícia Militar de São Paulo desde o trágico massacre do Carandiru, ocorrido em 1992, quando 111 detentos perderam suas vidas após uma rebelião no presídio.
Os 16 óbitos ocorreram após o assassinato do soldado Patrick Bastos Reis, integrante da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), que é um grupo de elite da PM, no último dia 27, na cidade de Guarujá. A SSP argumenta que a polícia tem enfrentado forte resistência dos criminosos na Baixada Santista e, além da morte do soldado Reis, outros três policiais foram vítimas de tentativas de homicídio em uma semana, somando-se ao ocorrido nesta quinta-feira.
A Operação Escudo continuará ativa na região, buscando combater o tráfico de drogas e desmantelar as organizações criminosas que atuam na área. No entanto, é importante notar que os primeiros meses de gestão de Tarcísio no governo de São Paulo têm sido marcados pelo aumento dos casos de mortes provocadas por policiais. Segundo dados da SSP, somente no primeiro semestre deste ano, 155 pessoas foram mortas por policiais militares em serviço, o que representa um aumento de 26% em relação ao mesmo período do ano passado.
O cenário de confrontos e violência na Baixada Santista evidencia a necessidade de medidas mais efetivas no combate ao crime e na garantia da segurança pública na região. A população local clama por mais investimentos em policiamento ostensivo, além de ações que promovam a prevenção e a reabilitação dos criminosos, visando à construção de uma sociedade mais justa e pacífica.