Ministro afirma que governo visa paz no campo e retomará reforma agrária em breve.

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, compareceu à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) nesta quinta-feira (10) na Câmara dos Deputados, onde discutiu sobre a retomada da reforma agrária no país e enfatizou que o governo busca alcançar a paz no campo.

Durante seu depoimento, o ministro destacou que o programa de reforma agrária será divido em três componentes, sendo o primeiro deles a disponibilidade de terras para novos assentamentos. Teixeira ressaltou que o Brasil está há oito anos sem realizar novos assentamentos, o que evidencia a necessidade de retomar essa importante política pública.

No entanto, o ministro também fez críticas à atuação do Tribunal de Contas da União (TCU) em 2015, quando suspendeu a execução de 500 mil processos de assentamento do programa de reforma agrária alegando a existência de irregularidades. Teixeira considera essa ação do TCU como equivocada e reprovável. Ele informou que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) já revisou 300 processos e constatou apenas 1% de irregularidades. No entanto, essa situação paralisou o programa de reforma agrária, prejudicando a vida dos assentados.

Atualmente, o Brasil possui cerca de 57 mil famílias vivendo em acampamentos precários nas margens de estradas, sujeitas a condições de vida extremamente desfavoráveis. Por isso, o ministro enfatizou a importância de retomar o programa de reforma agrária para pacificar o país e proporcionar uma melhor qualidade de vida para essas famílias.

Nesse sentido, o governo busca uma solução para as questões da reforma agrária, visando oferecer terras para a população rural que hoje não tem acesso à terra. Essa ação tem como objetivo não somente reduzir a desigualdade social no campo, mas também promover o desenvolvimento sustentável e equilibrado do setor agrícola.

A retomada da reforma agrária representa um avanço importante na luta por uma sociedade mais justa e igualitária. É necessário que o governo trabalhe em conjunto com órgãos competentes, como o TCU, para que essa política pública seja implementada de forma eficiente e transparente, garantindo assim o acesso à terra para aqueles que mais precisam, promovendo inclusão social e melhorando a vida no campo.

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