Mauro Vieira destacou a importância desses países, que abrigam um bioma estratégico para o planeta e quase 50 milhões de pessoas. Ele ressaltou a necessidade de um compromisso forte e coordenação estreita entre as nações para cuidar da região.
Nesta segunda-feira, três países com grandes extensões de florestas tropicais na África e na Ásia também se juntarão à cúpula: República do Congo, República Democrática do Congo e Indonésia. Além disso, Alemanha, Noruega e França foram convidados devido à sua contribuição para o Fundo Amazônia e à Guiana Francesa.
A principal conquista da cúpula será a Declaração de Belém, que foi negociada pelos oito países em pouco mais de um mês e será aprovada pelos presidentes durante o evento. Essa declaração fornecerá instruções para que os ministros do Exterior e as autoridades do Tratado de Cooperação Amazônica realizem novas tarefas e estabeleçam novas metas.
Marina Silva enfatizou que a Cúpula da Amazônia foi pensada tanto para o segmento governamental quanto para a sociedade civil. Ela destacou a importância de governos e pessoas trabalharem juntos para encontrar soluções para os desafios comuns da região. A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, também participará do encontro.
Marina ressaltou que a Amazônia está ameaçada e que é fundamental evitar que ela chegue a um ponto de não retorno. Ela defendeu a necessidade de políticas públicas baseadas em evidências e a importância de seguir as orientações científicas para evitar erros irreversíveis com grandes prejuízos.
A Cúpula da Amazônia representa uma oportunidade essencial para os países envolvidos reforçarem a cooperação e encontrarem soluções conjuntas para a proteção desse bioma tão importante para o planeta e suas populações.