Na terça-feira (26), ele participou da audiência de custódia, um ato processual que garante o direito de todo preso para que um juiz avalie eventuais ilegalidades na prisão. Durante a audiência, Zinho passou por uma bateria de exames que vão confirmar ou não os quadros de saúde que ele informou. O isolamento do preso e os exames são procedimentos padrão adotados pelas autoridades penitenciárias.
No entanto, a prisão de Zinho não é o fim das investigações. O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricarco Cappelli, afirmou que a captura do miliciano “não é o final” do processo. Segundo ele, as investigações sobre a milícia que era chefiada por Zinho vão continuar. “[A prisão] É parte de um processo que está em curso que vai continuar”, disse Cappelli.
Enquanto isso, Zinho permanece isolado em sua cela, aguardando as conclusões dos exames de saúde e o desenrolar das investigações sobre suas atividades criminosas. As autoridades penitenciárias mantém o detento isolado para garantir a segurança dele e dos demais presos, enquanto o sistema judiciário prepara-se para seguir com os procedimentos legais necessários para o desfecho deste caso.