Repórter São Paulo – SP – Brasil

Zagallo: a trajetória do único tetracampeão do mundo no futebol em 25 palavras.

A trajetória de Zagallo no futebol é marcada por conquistas expressivas, tanto como jogador quanto como técnico. O brasileiro é o único tetracampeão do mundo no esporte, tendo participado do primeiro título mundial do Brasil em 1958 e do bicampeonato em 1962, dentro de campo.

Já na área técnica, Zagallo comandou a seleção na conquista do tricampeonato em 1970, além de ter participado da Copa de 1994, na função de coordenador técnico, quando o Brasil ganhou o tetra.

A relação de Zagallo com a seleção brasileira é algo simbiótico. Ele estava presente no famoso “Maracanaço”, quando o Brasil perdeu a final da Copa de 1950 para o Uruguai, aos 19 anos, atuando na segurança do jogo.

Nascido em Maceió em 9 de agosto de 1931, Zagallo veio para o Rio de Janeiro ainda bebê, sendo criado na Tijuca, a poucos metros do Maracanã. Seu pai era sócio-proprietário do América, e Zagallo frequentava os jogos com frequência, embora seu pai não gostasse da ideia de que ele se tornasse jogador. Contra a vontade de seu pai, Zagallo se juntou à equipe de base do América e depois transferiu-se para o Flamengo, onde iniciou sua carreira profissional.

Zagallo foi uma surpresa na Copa de 1958, pois ao ser chamado para a seleção carioca da categoria, seu nome não era cotado nos favoritos para a disputa. No entanto, ele mostrou seu talento nos jogos preparatórios e acabou ganhando a posição de titular no time.

Na Copa de 1962, Zagallo chegou ao torneio com 31 anos, e apesar de inicialmente ser reserva, acabou ganhando a posição após uma lesão de um colega de equipe. Ele marcou um gol na competição e teve uma atuação marcante.

Zagallo se aposentou dos gramados em 1964 e começou a trabalhar como técnico das categorias de base do Botafogo, clube onde virou ídolo. Depois, assumiu o time principal, onde foi campeão carioca em sua estreia como técnico.

Seu retorno à seleção brasileira em 1991, como coordenador técnico, foi seguido por altos e baixos. Após o título na Copa de 1994, Zagallo assumiu como técnico da seleção, mas o episódio envolvendo o corte de Romário da Copa de 1998 ficou marcado como uma decisão difícil de sua vida.

A Copa do Mundo da França foi a última de Zagallo como técnico, mas ele ainda teve passagens vitoriosas pelo Flamengo e participou de sua sétima Copa do Mundo pelo Brasil, em 2006, como coordenador técnico.

A imagem de Zagallo é marcada por sua superstição com o número 13 e uma personalidade forte que o tornaram um personagem icônico fora de campo. Sua paixão pela seleção brasileira e suas conquistas o eternizam como um ícone do futebol brasileiro.

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