Durante a reunião, que foi fechada após as falas iniciais, Alckmin mencionou uma carta enviada por Lula, agradecendo a mensagem de solidariedade ao Rio Grande do Sul, e ressaltou os resultados da Cosban (Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação).
Alckmin enfatizou a importância da China como uma fonte inspiradora e destacou os aspectos financeiros e comerciais discutidos na Cosban, incluindo linhas de crédito. O vice-presidente brasileiro também abordou a possibilidade de um acordo de livre comércio entre China e Mercosul, ressaltando que essa decisão não depende somente do Brasil, mas também envolve Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia.
Alckmin defendeu a ampliação dos acordos comerciais do Mercosul, mencionando União Europeia e Efta, e destacou que o Brasil defende o multilateralismo e o livre comércio como pilares para fazer a diferença em um mundo cada vez mais complexo.
A cobertura da visita da delegação brasileira à China foi ampla na mídia local ao longo da semana. Alckmin teria concedido uma entrevista ao principal programa de entrevistas da rede CCTV e o chefe da Casa Civil, Rui Costa, destacou a coordenação entre os planos de infraestrutura dos dois países, especialmente a ferrovia que ligará o Brasil ao Oceano Pacífico.
Por sua vez, o ministro Paulo Teixeira ressaltou a importância de tirar lições da prática chinesa na redução da pobreza e na revitalização rural, enfatizando a cooperação e troca de experiências entre o Brasil e a China nesses aspectos. A visita da delegação brasileira fortaleceu os laços entre os dois países e reforçou a parceria econômica e política que existe entre Brasil e China.