Voto controverso do relator levanta questionamentos sobre gastos de pré-campanha, afirma advogada durante julgamento.

A advogada Juliana Bertholdi destacou a complexidade do voto do relator em um caso de gastos de campanha. Ela ressaltou que, embora bem fundamentado, o voto pode gerar discussões e levantar questionamentos, especialmente no que diz respeito à definição de pré-campanha e seus limites.

No voto, o relator argumentou que os gastos destinados à campanha presidencial poderiam ser interpretados como gastos de pré-campanha para o Senado do Paraná. Essa interpretação levanta a questão de quando exatamente se inicia a pré-campanha e a partir de que momento os gastos devem ser contabilizados. Essa abordagem, segundo Juliana, abre espaço para diferentes interpretações e pode gerar controvérsias tanto do ponto de vista político quanto técnico.

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A advogada admitiu que, inicialmente, estava convicta de que não seria possível justificar os gastos como parte da pré-campanha, considerando que isso poderia desequilibrar o pleito. No entanto, ao ouvir o voto do relator, Juliana afirmou que ficou com dúvidas e que se trata de uma decisão técnica bem fundamentada, mas não a única possível. Ela destacou a possibilidade de se apresentar um voto divergente igualmente técnico, defendendo uma posição oposta.

No contexto do caso em questão, o voto do relator foi descrito como um desafio que pode exigir um trabalho substancial daqueles que desejam apresentar divergências. Juliana Bertholdi ressaltou a importância da fundamentação e da análise detalhada do caso, que envolve não apenas aspectos técnicos, mas também implicações políticas.

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