Comparando com o último trimestre de 2023, o número de assassinatos aumentou, passando de 1.104 para 1.660, indicando um cenário preocupante de violência urbana. Além disso, 845 pessoas ficaram feridas, sendo 624 homens, 179 mulheres e 42 crianças, mostrando que a violência não faz distinção de gênero ou idade.
O relatório também aponta que 141 pessoas foram mortas por grupos de “autodefesa” durante esse período, o que evidencia uma situação de conflito que se agrava a cada dia. Por outro lado, os sequestros para pedido de resgate diminuíram 37% em todo o país, com um total de 438 pessoas sequestradas, a maioria delas no departamento de Artibonite.
Desde o final de fevereiro, várias organizações criminosas se uniram para realizar ataques a delegacias de polícia, prisões, o aeroporto e o porto marítimo, numa tentativa de derrubar o então primeiro-ministro Ariel Henry. Sua renúncia em 11 de março não foi suficiente para acabar com a crise, e na semana passada foi criado um Conselho Presidencial de Transição, mostrando que a instabilidade política e social persiste no país.
Diante desse cenário caótico, o povo haitiano clama por segurança e estabilidade, esperando que medidas efetivas sejam tomadas para conter a violência e restabelecer a ordem no país. A situação é delicada e exige uma atuação urgente por parte das autoridades competentes para evitar que a crise se agrave ainda mais.