Além disso, o relatório apontou que o movimento Letzte Generation, reconhecido por suas ações de desobediência civil em diferentes locais, foi alvo de batidas em suas casas, apreensão de bens e bloqueio de sua plataforma online. Os membros do grupo agora enfrentam sérias acusações de formação de uma organização criminosa, com base em seus protestos não violentos contra a infraestrutura pública.
Outra situação mencionada no relatório foi a restrição ou proibição de protestos pró-Palestina em cidades como Berlim e Frankfurt, durante o conflito entre Israel e Hamas. A justificativa dada foi a possibilidade de representarem perigos para a segurança e a ordem pública.
A polícia alemã argumentou que tais ações eram necessárias para evitar situações semelhantes à que ocorreu após o Hamas invadir Israel e matar cerca de 1.200 pessoas. Em Berlim, por exemplo, manifestantes pró-Palestina se reuniram em um distrito e distribuíram doces para passantes para celebrar o episódio. A polícia dispersou o ato, gerando mal-estar e indignação na opinião pública.
Esses casos têm chamado atenção para questões relacionadas aos direitos de protesto e liberdade de expressão na Alemanha. As ações das autoridades e as repercussões desses eventos têm gerado debates e críticas, tanto a nível nacional quanto internacional.
Espera-se que tais situações sejam analisadas e discutidas de forma a promover um equilíbrio entre a segurança pública e os direitos individuais dos cidadãos, sustentando os valores democráticos e a liberdade de expressão em um país que é reconhecido por seu comprometimento com os direitos humanos.