Vídeo viral de porcos queimados vivos atribuído ao MST é falso e na verdade ocorreu na China em 2019, como medida contra a peste suína africana.

A polêmica envolvendo um vídeo chocante que circula nas redes sociais ganhou destaque nos últimos dias. As imagens mostram porcos sendo queimados vivos e a legenda alega que o ato teria sido cometido pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Mato Grosso do Sul. No entanto, após uma investigação mais aprofundada, ficou constatado que se trata de uma gravação antiga.

É importante ressaltar que as cenas de crueldade animal presentes no vídeo são reais e chocantes, mas sua associação com o MST e o Mato Grosso do Sul é totalmente infundada. Na verdade, publicações semelhantes com as mesmas imagens foram feitas em 2019 e indicam que o caso teria ocorrido na China.

De acordo com informações divulgadas na época, a queima dos porcos teria sido uma medida extrema adotada pelas autoridades chinesas para evitar a propagação da peste suína africana, que estava afetando severamente a indústria suinícola do país. A doença é altamente contagiosa e pode causar grandes prejuízos econômicos para os criadores de suínos.

A disseminação de informações falsas e descontextualizadas nas redes sociais é uma prática cada vez mais comum. Por isso, é fundamental que os usuários estejam atentos e verifiquem a veracidade das informações antes de compartilhá-las. No caso desse vídeo em específico, a associação com o MST e o Mato Grosso do Sul foi claramente uma tentativa de manipulação da opinião pública.

Diante disso, é importante que os internautas estejam sempre alertas e procurem fontes confiáveis para se informar, evitando assim a propagação de fake news e a disseminação de informações falsas que possam causar danos à reputação de instituições e organizações. A veracidade dos fatos deve sempre ser priorizada, garantindo assim uma comunicação mais transparente e responsável no ambiente virtual.

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