Repórter São Paulo – SP – Brasil

Vice-presidente Geraldo Alckmin presente em evento onde líder do Hamas foi assassinado em Teerã, causando polêmica internacional.

O vice-presidente Geraldo Alckmin foi visto no mesmo evento que o chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, horas antes do líder do grupo extremista ser assassinado em Teerã. A presença dos dois líderes no evento de posse do novo presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, na terça-feira (30), despertou especulações sobre a possibilidade de uma conversa entre eles, porém não há registros que confirmem esse encontro.

A Guarda Revolucionária do Irã confirmou na manhã seguinte ao evento a morte de Ismail Haniyeh e de um de seus guarda-costas, ambos assassinados em Teerã no dia anterior. O caso continua sendo investigado e até o momento não foram divulgados detalhes sobre a autoria do crime. Tanto o Irã quanto o Hamas acusam Israel pelo atentado, mas até agora nenhuma entidade assumiu a responsabilidade pelos assassinatos.

De acordo com um comunicado da Guarda Revolucionária, a residência de Ismail Haniyeh em Teerã foi atingida em um ataque, resultando na morte dele e de seu guarda-costas. O Hamas, por sua vez, afirmou que Haniyeh foi vítima de um ataque aéreo traiçoeiro em sua residência na capital iraniana.

Em maio deste ano, o procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional solicitou a prisão de Ismail Haniyeh e de outros líderes do Hamas, assim como do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e de seu ministro de defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra cometidos no conflito entre Israel e o grupo extremista.

A morte de Ismail Haniyeh foi condenada pelo presidente palestino Mahmoud Abbas, e grupos palestinos convocaram greve geral e manifestações em protesto pelo assassinato do líder. A TV Al-Aqsa, controlada pelo Hamas, classificou o ataque como covarde e prometeu que não ficará impune.

Esses eventos recentes evidenciam a tensão e o conflito na região do Oriente Médio, com repercussões políticas e diplomáticas que envolvem diversas nações e organizações. O desfecho desse caso ainda é incerto, mas certamente terá desdobramentos significativos nos debates sobre a segurança e estabilidade na região.

Sair da versão mobile