A Guarda Revolucionária do Irã confirmou na manhã seguinte ao evento a morte de Ismail Haniyeh e de um de seus guarda-costas, ambos assassinados em Teerã no dia anterior. O caso continua sendo investigado e até o momento não foram divulgados detalhes sobre a autoria do crime. Tanto o Irã quanto o Hamas acusam Israel pelo atentado, mas até agora nenhuma entidade assumiu a responsabilidade pelos assassinatos.
De acordo com um comunicado da Guarda Revolucionária, a residência de Ismail Haniyeh em Teerã foi atingida em um ataque, resultando na morte dele e de seu guarda-costas. O Hamas, por sua vez, afirmou que Haniyeh foi vítima de um ataque aéreo traiçoeiro em sua residência na capital iraniana.
Em maio deste ano, o procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional solicitou a prisão de Ismail Haniyeh e de outros líderes do Hamas, assim como do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e de seu ministro de defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra cometidos no conflito entre Israel e o grupo extremista.
A morte de Ismail Haniyeh foi condenada pelo presidente palestino Mahmoud Abbas, e grupos palestinos convocaram greve geral e manifestações em protesto pelo assassinato do líder. A TV Al-Aqsa, controlada pelo Hamas, classificou o ataque como covarde e prometeu que não ficará impune.
Esses eventos recentes evidenciam a tensão e o conflito na região do Oriente Médio, com repercussões políticas e diplomáticas que envolvem diversas nações e organizações. O desfecho desse caso ainda é incerto, mas certamente terá desdobramentos significativos nos debates sobre a segurança e estabilidade na região.