Enquanto Lula participava de eventos da ONU, incluindo um discurso na abertura da Assembleia Geral, Janja viajou alguns dias antes em um voo separado, para participar de um painel na Universidade de Columbia sobre fome, um tema que é de responsabilidade do ministro Wellington Dias. Essas viagens, financiadas pela falta de transparência do governo, colocam em evidência a atuação de Janja como representante do Brasil em eventos internacionais.
Em março, Janja esteve em Nova York como parte de uma comitiva do Ministério das Mulheres, participando da 68ª sessão da Comissão sobre a Situação na ONU como socióloga. A transparência dessas viagens tem sido questionada, com solicitações de dados sobre os custos feitas por veículos de imprensa. No entanto, o governo tem se recusado a prestar informações completas, gerando polêmica em relação aos gastos.
Essas viagens ao exterior têm proporcionado a Janja uma projeção internacional, dando a ela um aspecto de representante do Brasil em eventos importantes. A falta de transparência nos custos desses deslocamentos levanta questionamentos sobre a atuação da primeira-dama e sobre a ética do governo em relação às despesas públicas. A presença de Janja em eventos internacionais ao lado de Lula tem sido alvo de debates e críticas por parte da oposição e da imprensa.