Entre os pontos vetados está a mudança nas regras de tombamento, que passariam a dar aos vereadores a palavra final sobre o assunto, tirando essa responsabilidade do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental. O prefeito Nunes justificou o veto alegando que as mudanças poderiam trazer subjetividade nas decisões, o que vai contra a preservação de imóveis tombados, que por lei devem ser mantidos e não podem ser derrubados.
Outro ponto vetado foi o incentivo à construção em miolo de bairros, medida que a prefeitura justificou dizendo que isso desestimularia a criação de empreendimentos próximos a corredores de ônibus e estações de trem e metrô, áreas que já contam com incentivo.
A decisão do prefeito de vetar esses pontos do texto aprovado na Câmara gerou diferentes opiniões entre os especialistas. Alguns acreditam que os vetos podem ser derrubados pelos vereadores, enquanto outros veem com bons olhos as decisões do prefeito.
A expectativa agora é de que a Câmara Municipal se posicione em relação aos vetos nos próximos meses, já que os vereadores voltarão ao trabalho no mês de fevereiro. Será um período de intensos debates e análises sobre as decisões do prefeito Nunes, que terá que lidar com a pressão popular e as demais forças políticas da cidade.
Enquanto isso, a população aguarda para saber quais serão os desdobramentos dessas decisões e como elas impactarão o desenvolvimento e preservação da cidade. O tema promete gerar muitas discussões e movimentar o cenário político local nos próximos meses.