O vereador Sérgio Ricardo, acusado de atirar contra o jovem Warlei Nonato Barbosa de Jesus, de 21 anos, teve sua liberdade provisória concedida pelo desembargador Ivo Favaro. A defesa do vereador argumentou que ele é réu primário, possui emprego fixo e endereço certo. Além disso, ressaltou que o político compareceu espontaneamente, confessou o crime e entregou a arma utilizada, demonstrando interesse em esclarecer os fatos.
O crime ocorreu durante uma festa particular, onde o suspeito e a vítima estavam acompanhados de outras pessoas. Segundo relatos, os dois se desentenderam e, em meio a uma luta corporal, o vereador atirou em Warlei. Familiares da vítima afirmaram que já havia desentendimentos anteriores entre o vereador e o jovem, motivados pelo fato de Warlei defender a prima e discordar do tratamento que ela recebia do político.
A concessão da liberdade provisória ao vereador gerou reações divergentes na sociedade. Alguns concordam com a decisão, alegando que o réu deve ser considerado inocente até que sua culpa seja comprovada, enquanto outros demonstram preocupação com a possibilidade de o político retornar à sociedade sem que seja comprovada sua inocência ou sua não periculosidade.
O desembargador responsável pela decisão ressaltou que a liberdade provisória foi concedida devido à não demonstração de periculosidade do vereador para o meio social. A expedição do alvará de soltura foi determinada, salvo se o político estivesse preso por outro motivo.
O caso continua sendo investigado pelas autoridades competentes, e a liberdade provisória concedida ao vereador não significa o encerramento do processo. A decisão judicial reforçou a importância de esclarecer os fatos e ressaltou que a periculosidade do réu precisa estar devidamente comprovada para justificar a sua prisão. A sociedade segue atenta ao desenrolar desse caso, que despertou grande repercussão na comunidade local.